1) Culturarq
O grupo levantou
questionamentos sobre a disponibilização de forma objetiva à informação, caso
contrário, essa informação será apenas preservada e guardada, sem ser
disponibilizada. “Acessibilidade à informação... para o desenvolvimento social
e cultural são provas escritas de um passado... que podem ser usadas como
provas ou até mesmo para corrigir erros e, principalmente, para não cometê-los
novamente.”
Foram
analisados e disponibilizados aos visitantes documentos do Departamento de
Censura a Diversões Públicas, departamento responsável por preservar a
moral o os bons costumes da sociedade da época e, consequentemente, censurar
manifestações culturais identificadas, por critérios próprios, como ameaças. E ““...
como prova de intervenções militares em expressões culturais, como a Ditadura
modificou músicas ou novelas ou filmes e diversas outras manifestações. “Os
documentos gerados pela censura militar” como “provas de como agiam esses
interventores, quais eram suas intenções e as modificações que os mesmos
fizeram”.
O grupo
mostrou produções artísticas, músicas, novelas, discos que foram censurados,
fazendo o público interagir com o estande e não ficando preso apenas à explicação. Analisando esses documentos sob a perspectiva da Análise Diplomática e tipológica, e mostrando que tais documentos não são uma coleção, são documentos de Arquivo (Permanente).
2) Diplomática em Cena
Na oficina foi realizada uma análise diplomática e tipológica de uma ficha técnica áudio visual, que serve como instrumento de trabalho da classificação indicativa. Essa análise demonstrou os elementos necessários para que esse documento tenha validade, o caminho que ele percorre durante sua tramitação e a função que ele exerce dentro de um contexto arquivístico, evidenciando a importância da disciplina para o curso de arquivologia.
Ao final da oficina, foram distribuídos kits com uma descrição do endereço do blog da equipe, três panfletos sobre os critérios de classificação supracitados e um guia prático contento informações sobre a análise técnica das obras audiovisuais.
O grupo
Meninas de Diplomática, com o tema “sua digital te identifica”, abordou a
digital como fonte de informação referencial, que cria ou faz parte de um
documento arquivístico. Ao analisar a oficina virtual, observamos que o grupo
procurou ao máximo seguir o roteiro programado, porém de forma sumária. Foram
usados vários recursos na apresentação, como o auxílio de notebooks, cartazes,
banner, camisas personalizadas e até mesmo um relógio de ponto eletrônico, fundamentais
para um melhor entendimento do assunto, por parte dos ouvintes. O conteúdo
abordado, passando dos conceitos básicos da Arquivologia até os desafios da
utilização da digital, foi suficiente para dar uma noção básica a quem tinha
pouco ou nenhum conhecimento sobre o tema. Há que se destacar também o cartaz
destinado ao registro das digitais de todos que assistiram a oficina e o
certificado de participação, que no lugar da assinatura, exigia o registro da
digital. Pudemos aprender com o grupo, que a apresentação da oficina exige
objetividade e criatividade, e adequação de todo recurso utilizado ao tema.
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