Publicação espanhola acompanha de perto a crise política no Brasil:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/11/politica/1457653658_976504.html
“Marx e Hegel” e outros 11 pontos polêmicos do pedido de prisão preventiva de Lula
Correspondente TALITA BEDINELLI em 13 de março de 2015, às 20:13
Promotores confundem "Hegel" e "Engels": queriam, provavelmente, se referir à dupla Karl Marx e Friedrich Engels.
Criticam o denunciado Luiz Inácio Lula da Silva por inflamar a população a se voltar contra investigações criminais a cargo do Ministério Público, da Polícia e de decisões do Poder Judiciário.
Citam uma suposta rede violenta de apoio que "pudesse evitar que o processo crime que se inicia com a denúncia não tenha seu curso natural"; a manobra de 16 de fevereiro de 2016 através de medida liminar administrativa no Conselho Nacional do Ministério Público de suspensão da investigação e a comemoração conforme fotografia publicada na imprensa escrita; o ataque às instituições do Sistema de Justiça quando Lula disse "eles que enfiem no cu todo este processo", o que levaria todo e qualquer cidadão a se sentir no mesmo e igual direito de fazê-lo, "voltando-se contra as instituições do Sistema de Justiça"; que uma Presidente da República, em pleno exercício de seu mandato, interrompe seus caros compromissos presidenciais "para vir a público defender pessoa que não ocupa qualquer cargo público".
Explicam que "Por vezes, pessoa primária, sem qualquer antecedente, pode ter sua preventiva decretada porque cometeu delito muito grave, chocando a opinião pública" e que é necessária ainda a prisão cautelar para conveniência da instrução do processo, "porque o denunciado se vale de sua condição de ex-presidente da República para se colocar acima ou à margem da lei"; que possui poder de ex-presidente da República, o que torna sua possibilidade de evasão extremamente simples.