Em atividade proposta em sala de aula, que consistia em escolher um documento que representa a proposta do grupo para chamar de seu, o grupo Queima de Arquivo decidiu por analisar documentos da Comissão Nacional da Verdade (CNV). Para isso, o documento escolhido deverá ser utilizado ao longo do resto da disciplina, assim como das oficinas e demais atividades que nos serão proposta.
A CNV, criada pela lei 12528/2011, foi instituída em maio de 2012 com o objetivo de apurar as violações dos direitos humanos ocorridos no período da ditadura militar brasileira, ou seja, o período obscuro da nossa história de 18 de setembro de 1964 a 5 de outubro de 1988, vasculhando minuciosamente os fundos arquivísticos das instituições do governo, com enfoque principal naquelas que possuíam maiores poderes e com maior número de acusações de violações.
Sob a luz da tese de Rosa Maria Gonçalves Vasconcelos “Análise tipológica dos registros videográficos masteres das sessões plenárias do Senado Federal”, que tem como foco a análise tipológica dos documentos de arquivo a que se refere, levando em consideração os conceitos arquivísticos, enfocado na Diplomática e Tipologia, esmiuçaremos toda análise da documentação, e traremos, também, nossa interpretação a partir de outros autores contemporâneos.
Portanto, utilizando todo o conhecimento arquivístico sobre Tipologia e Diplomática que temos ao nosso alcance, trabalharemos em prol da busca das características intríssicas e extrínsicas da documentação apurada pela Comissão Nacional da Verdade, em busca de fatores que comprovem o contexto da análise da informação do fundo observado, trazendo assim, dados que possam ser importantes para alguma apuração da verdade propriamente dita e quiçá para a história brasileira.
Fonte: http://www.cnv.gov.br/institucional-acesso-informacao/a-cnv.html
Último acesso em 15/04/2016 às 14:00 horas.
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