quinta-feira, 7 de abril de 2016

Arquivo e mudança histórica


O blog mãe passou uma atividade que diz respeito a saída do deputado Severino Cavalcanti, que na época do escândalo do mensalinho era presidente da Câmara dos Deputados, o blog Memórias Póstumas faz uma análise que chega ao ponto de questionar até mesmo a assinatura do deputado na tão polêmica prorrogação de contrato de um restaurante, a riqueza de detalhes é bem interessante, baseando seus argumentos em Luciana Duranti chegam a conclusão de que o documento não pode ser considerado autêntico, visto que algumas informações, assinatura e data, estão descontextualizadas uma da outra. 
“Documentos diplomaticamente autênticos são aqueles que foram escritos de acordo com as práticas de tempo e lugar indicados no texto e assinados com o ou os nomes das pessoas competentes para criá-los”. Além disso analisam diplomática e tipologicamente o vídeo da discussão entre o deputado Gabeira e o próprio Severiano.


Utilização de documentos falsos por falsas autoridades.

Atualmente a sensação de insegurança é incontestável e quem deveria prover o mínimo de bem-estar deixa a desejar, vários casos de abuso cometidos durante abordagens policiais, claro que não se pode generalizar, contudo esses casos maculam os princípios mais elementares que pautam a atuação dos agentes públicos e derivados. Deixando de lado esse discurso politizado e antissistema, e quando quem deveria prover a segurança é pego no flagra por não ser quem diz ser??? Nas palavras do poeta Júnio Juvenal, "Quis custodiet ipsos custodes" palavras essas que se popularizaram por Alan Moore na série de história em quadrinhos Watchmen, “Quem vigia os vigilantes?”.

A falsificação de documentos e fraudes documentais são um problema crescente, no mercado clandestino encontra-se de tudo, e o serviço é feito sob encomenda, cédulas de identidade, CNH, CPF, certidões de nascimento. Dinheiro numa mão e documento na outra, e o "kit estelionato" está entregue.

De posse de um documento falso o indivíduo tem um leque de possibilidades, abrir contas, alugar imóveis, assinar contratos, comprar carros, comprar bens, contratos de serviços, receber benefícios, ou simplesmente exercer uma profissão na qual não está apto, que será abordado aqui.

Casos de falsos policiais se acumulam, com foi o caso do empresário João Afonso Bedaqui Júnior, de 26 anos, tentava se passar por um policial civil. Ele estava em posse de um documento falso, mas que constava a matrícula de um policial exonerado. 



Outro caso é o do falso PM que foi detido com documento forjado em Ceilândia, no Df. O indivíduo se apresentava como policial militar e agente de trânsito. Foi pego com carteiras forjadas, carro furtado e uma arma, durante a abordagem a equipe, dos verdadeiros policiais, fizeram questionamentos sobre quem ele era, onde trabalhava, e outras perguntas para bater os dados, constataram a mentira. A análise dos documentos foram fundamentais para pegar os trapaceiros.


                             


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